ESTE BLOG É NOSSO



Este blog tem como marco referencial a Educação.
O objetivo é ser uma fonte de informação,atualização,dicas,ponto de partida para consultas, reflexões, comentários, colaborações, histórias e causos que giram em torno do ensino, da aprendizagem, de toda a sua dinâmica e de fatos correlatos que influenciam todo este processo de alguma forma.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Redes Socias: ensinando com o uso da tecnologia

           


        Com o aumento exponencial no número de pessoas que tem acesso à internet as redes sociais passaram a receber maior atenção por parte dos professores, tanto do ensino fundamental quanto médio. O uso correto destas ferramentas se constitui em uma excelente oportunidade de contextualizar os conteúdos ministrados, de forma a tornar o aprendizado atraente e empolgante para esta geração que respira tecnologia.
A tecnologia mais do que nunca passou a ser vista como uma facilitadora para o aprendizado. Embora o percentual de escolas com salas de informática tenha aumentado consideravelmente, muitos professores ainda relutam em utilizar recursos tecnológicos em suas aulas.
Construir o conhecimento de forma colaborativa se constitui em uma excelente oportunidade visando justamente facilitar o aprendizado, não esquecendo que o professor deve ser um mediador do aprendizado, seguindo as doutrinas de Piaget e Vigotski.
Entre as redes sociais que mais crescem em número de usuários estão os blogs, que oferecem excelentes oportunidades para o aprendizado construtivista. Com os blogs é possível promover a discussão sobre diferentes temas, através de fóruns de discussão, de forma que este processo conte com a participação de todos os alunos.
Além dos blogs, outras redes sociais podem ser utilizadas para fins didáticos cada uma contendo diferentes pecualiaridades. Precisamos proporcinar aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades tecnológicas básicas no mundo de hoje, fazendo com que o aprendizado ocorra dentro desta influente cultura digital, não esquecendo que não são todos os conteúdos que podem ser ensinados com o auxílio da tecnologia.

Autor: Carlos Rodrigo Lehn, Biólogo Licenciado, Tutor Portal Educação


Ciências e biologia

Temas sobre ciências e biologia para alunos do ensino fundamental e médio. 21 avaliações contendo textos e imagens.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

X diferente de Y?



X diferente de Y?
A descoberta dos cromossomos sexuais em seres humanos e
em outros animais.
                                                                                   
Quer saber mais ?
Acesse:



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Universia Livros


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Colaboração:
Profª Evanir Marcos ,Gravataí - RS

BULLYING NÃO É BRINCADEIRA

Conheça a cartilha da campanha :
BULLYING NÃO É BRINCADEIRA, VIOLÊNCIA ESCOLAR NÃO TEM GRAÇA!
Acesse o blog :
ensinandopaz.blogspot.com.

 Se preferir, dispomos de arquivo em PDF, solicite pelo e-mail:
marciosouza13500@gmail.com


ensinandopaz.blogspot.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mitos da Longevidade


Uma das constatações mais surpreendente é a de que pessoas mais alegres e bem-humoradas têm a vida mais curta do que aqueles que foram menos alegres.
Para envelhecer com boa saúde, relaxe, sorria sempre, pare de ter preocupações, não trabalhe tanto... Seguir estes conselhos vai te proporcionar uma vida longa? Um estudo pioneiro realizados por pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA), diz exatamente o oposto.
Os pesquisadores que acompanharam 1.500 pessoas durante décadas garantem que existem muitos mitos comumente aceitos sobre a longevidade. “É surpreendente como muitas vezes pressupostos comuns estão errados,” diz Howard S. Friedman, professor de psicologia que dirigiu o estudo durante 20 anos.
O relatório ambicioso, chamado "O projeto da longevidade” recupera dados completos coletados pelo falecido psicólogo Louis Terman, da Universidade de Stanford, e de outros pesquisadores em mais de 1500 crianças, que tinham cerca de 10 anos de idade quando começara a ser estudadas em 1921.
As crianças foram seguidas até o fim de suas vidas, com coleta de dados sobre a história da família, relacionamentos, hobbies, se tinham animais de estimação, sucesso no trabalho, níveis de ensino, se fizeram o serviço militar e outros detalhes.
"Chegamos a uma nova compreensão sobre felicidade e saúde”, dizem os pesquisadores. “Uma das constatações que mais surpreende as pessoas, inclusive nós, é que os participantes do projeto longevidade que eram mais alegres e tinham mais senso de humor tiveram a vida mais curta do que aqueles que foram menos alegres e brincalhões. As pessoas mais prudentes e persistentes foram as que se mantiveram mais saudáveis e viveram mais tempo.
Veja outras conclusões interessantes:

1.-O casamento pode ser bom para a saúde dos homens, mas não me importa no caso das mulheres. Os homens casados há muito tempo têm a probabilidade de viver até os 70 anos ou mais, enquanto menos de um terço dos homens divorciados alcançam essa chegam a essa idade. Já os homens que nunca se casaram sobreviveram aos que voltaram a casar e aos divorciados, mas não viveram tanto quanto os casados com matrimônio duradouro.
2.-Ser divorciada é muito menos nocivo à saúde das mulheres. As mulheres que se divorciaram e não voltaram a se casar viveram tanto quanto as casadas com matrimônios duradouros.
3.-Trabalhar menos e não se estressar não garante uma vida longa. Para aqueles que estão mais envolvidos e comprometidos com o trabalho, a situação é melhor. Os homens e as mulheres mais produtivos vivem mais tempo que seus companheiros mais relaxados.
4.-Começar os estudos muito cedo (antes dos 6 anos) é um fator de risco de mortalidade. Ter mais tempo para as brincadeiras e ser capaz de se relacionar é muito importante para as crianças.
5.-Ter animais domésticos não é associado com vida mais longa. Animais de estimação podem às vezes melhorar o bem-estar, mas eles não são um substituto para os amigos.
6.-O estresse psicológico dos veteranos de guerra não é necessariamente uma ameaça à vida.
7.-As pessoas que se consideram amadas e cuidadas têm um sentido de bem-estar, mas isso não as ajuda viver mais tempo. O benefício mais aparente das relações sociais vem de estar envolvido com outras pessoas.
Enfim, Friedman acredita que o estudo pode nos ajudar a mudar nossos hábitos gradualmente e assim ter uma vida mais longa.

Fonte: ABC-ES

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Educação brasileira


Resumo do Livro   por:Ingrid Marise     


As Reformas Educacionais surgidas em 1932 como o Manifesto aos pioneiros da Educação Nova, tentou formular um plano de educação par ao país, uma vez que a educação brasileira vinha passando por sérios problemas desde a década de 20. Com esse manifesto foi lançado à idéia que a educação devia se dá de uma forma racionalista cientificando a educação.
Criada pela Lei 4.024/61 a 1ª Lei de Diretrizes e Base continha uma racionalidade político-ideologico, embasada na política educacional nacionalista. Com o golpe militar de 1964, passou a ser uma racionalidade teocrática e com o advento da Nova republica passou a uma racionalidade democrática. O Manifesto aos pioneiros da Educação Nova foi elaborado a pedido de Vargas em 1931, na IV Conferencia Nacional de Educação, a proposta era que o intelectual participasse de sua elaboração, esse manifesto defendia uma escola pública obrigatória, laica e gratuita de boa qualidade para todas as classes sociais.
Em 1965 o plano nacional de Educação passou por 2 revisões: 1ª estabeleceu o Salário-Educação; 2ª criando os ginásios orientados para os trabalhos. A nova republica visa que a Educação seja organizada pelo Plano Educação para Todos, o qual não foi considerado por suas praticas de privilégios no repasse dos recursos. No governo Collor houve vários debates, mas nenhum cegou a sair do papel. Já como governo do Fernando Henrique Cardoso, foi feito por um seleto grupo o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Ficou então decidido que a elaboração do PNE seria feita por os municípios e o Distrito Federal cada qual na sua região e governo. Tivemos a criação do PNE o discurso entre a Câmara e o Senado, onde ficou decidido:
1. A elevação do nível de escolaridade;
2. Melhoria da qualidade do ensino,
3. redução em desigualdade social e regional;
4. democratização do ensino público com participação da comunidade escolar e demais contribuintes. 
O Programa do Fundo Nacional de Desenvolvimento, criado em novembro de 1968, vinculado ao MEC para captar recursos financeiros para projetos educacionais e de assistência ao estudante, provem do Salário-Educação.Programa Dinheiro Direto na Escola nada mais é que os recursos ás escolas de Ensino fundamental, tanto municipal como estatuais. O PNAE assegura a merenda na escola.
O Programa Nacional do Livro Didático assegura livro de boa qualidade e de graça a alunos do nível fundamental. O Programa Nacional de Saúde Escolar repassa os recursos ao município para assegurar o mínimo de saúde para os alunos.
O Plano Nacional de Transporte Escolar assegura ao aluno que reside longe da escola como nas zonas rurais, ter como chegar à escola e manter sua freqüência e aproveitamento. O financiamento da Educação escolar é feito pelo poder Executivo em parceria como Tribunal de Contas da União e o Poder Legislativo, onde devem mostrar clareza e transparência no repasse.
A Constituição estabelece o repasse de 18% para a União e 25% para os estados e municípios, esses recursos são provenientes da arrecadação de impostos. O Fundef criado para como o próprio nome diz, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização ao Magistrado., auxiliando o desenvolvimento educacional. Caso fato fundos o TCU deve cobrir o restante. O orçamento é feito por previsões para o ano decorrente, e o repasse de acordo com a demanda e necessidades de cada região. O controle desses gastos é feito pelo Governo Federal e a própria população para cobrar e pressionar a clareza e transparência.

Videos,livros e outros materiais didáticos




Material didático software livre e sugestões para atividades em sala de aula:



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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os desafios da educação brasileira



Publicado em 13/01/2011
 MOZART NEVES RAMOS
Há de se reconhecer os numerosos avanços ocorridos na educação brasileira nos últimos anos. Como exemplo, podemos citar a criação de um fundo de financiamento para toda a educação básica (o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb), constituído a partir do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef); um sistema de avaliação consolidado, que chegou à escola; e metas de aprendizagem aferidas a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Esses avanços, todavia, ainda não colocaram o Brasil ao lado dos países que estão no topo da educação básica mundial. Na última avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o país ficou apenas na 53.ª posição em leitura e ciências, e somente na 57.ª em matemática, dentre 65 países avaliados. É preciso avançar, e muito, nos próximos anos.
Para que isso seja possível, é necessário darmos grandes e importantes passos em busca da melhoria da educação básica em todo o país. Certamente, o maior desafio na área da educação para os novos governantes está no campo da qualidade do ensino. De acordo as metas de aprendizado do Todos Pela Educação, dos alunos que chegam ao final do ensino médio, apenas 11% aprenderam o conteúdo de matemática que seria esperado para essa etapa. Em língua portuguesa, o porcentual de aprendizagem adequada também é só um pouco melhor: 28,9% dos concluintes dominam o conteúdo mínimo esperado.
Outro ponto que merece máxima atenção dos gestores é a alfabetização das crianças. Precisamos fechar a torneira do analfabetismo já nos primeiros anos da educação básica, para que as crianças possam se desenvolver e assimilar plenamente os conteúdos das disciplinas ao longo de todas as etapas do ensino. Estabelecer um indicador nacional para aferir essa situação é mais do que necessário, é estratégico para o país.
O enfrentamento dessas questões passa necessariamente por outro grande desafio: a valorização da carreira do magistério. Nos países que atingiram uma educação de qualidade, os melhores alunos do ensino médio querem ser professores. E isso se deve a quatro fatores: ao salário inicial atraente (por aqui, a Lei do Piso Salarial do Magistério, de R$ 1.024, ainda não foi plenamente cumprida), à carreira promissora com base no desempenho docente, à formação inicial sólida e às boas condições de trabalho. O magistério, portanto, precisa se tornar objeto do desejo também no Brasil, pois os professores são grandes agentes de transformação em sala de aula.
O avanço depende também do aumento dos recursos para a educação e da boa gestão das verbas. Até 2014, uma meta possível é a ampliação do investimento para 7% do Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil investe na educação básica cerca de US$ 1.500 por aluno/ano; países vizinhos, como Chile e México, investem US$ 2 mil; já a Comunidade Europeia, US$ 6 mil. A gestão da educação, que vai do secretário de Estado aos profissionais das instituições de ensino, precisa ser aprimorada – com o fim, por exemplo, da indicação política de diretores de escola.
Por fim, os próximos governantes precisam definir com clareza a responsabilidade de cada ente federado na educação. A aprendizagem é um direito constitucional que não é respeitado no Brasil, e assegurá-lo é dever do Estado.
Nesse sentido, espera-se que o novo Plano Nacional de Educação 2011-2020, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) em dezembro passado, agora em avaliação no Congresso, possa ser mais efetivo do que o anterior, que teve apenas um terço de suas metas cumpridas, promovendo, assim, uma aceleração no enfrentamento desses desafios. Por trazer poucas metas e um texto objetivo e de fácil entendimento, o novo plano possibilita maior mobilização e participação da sociedade brasileira para a garantia do direito ao ensino de qualidade. Essa é uma causa de todos nós.
Mozart Neves Ramos é conselheiro do Todos Pela Educação, membro do Conselho Nacional de Educação e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)

Fonte:

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Educação no Brasil é de gritar de dor

Por Ivone Boechat
Analisando com olhos pedagógicos a situação educacional do Brasil dá para chorar e prantear e gritar de dor pelos milhões de jovens que conseguem ultrapassar todo tipo de barreira e entrar nas instituições escolares. Dói, mas dói muito, ver como os estudantes ainda acreditam no poder da Escola e ter pleno conhecimento da imensa decepção que logo, logo os assola! Eles chegam eufóricos, sim, porque mesmo quando é "gratuito", não sai barato. É caro, muito caro, para entrar.
Aí começam as aberrações: todo mundo é burro, todo mundo é malandro, todo mundo é violento... Nós, educadores, sabemos que: todo mundo quer estudar, todo mundo quer aprender, pode-se vencer a violência... E ninguém venha dizer que só os pobres sofrem, porque a Escola é Pública, os professores ganham pouco, os recursos são escassos. Não! O sofrimento é geral!
O Brasil tinha a mesma taxa de repetência do Burundi e Congo
No Brasil, a palavra organizado só é usada para o crime: crime organizado. É muita bala perdida! Há brasileiros perdidos também! Votos perdidos e verbas perdidas...
Os métodos de alfabetização no Brasil andam na contra-mão.
Cerca de 24% dos alunos do ensino fundamental das escolas brasileiras são obrigados a repetir de série pelo menos um ano - a maior proporção de toda a América Latina.
A Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura informa que a taxa de repetência de primeira a quarta série no Brasil é pior do que a do Camboja (Ásia) e equivalente à de países como Moçambique e Eritréia (África).
No Ensino Médio, entre 1998 e 1999, a taxa de repetência estava em 17,2%.
Em 2001, a Unesco comparou 107 países, o Brasil tinha a mesma taxa de repetência do Burundi e Congo: 25%.
O MEC gasta R$ 7 bilhões por ano com repetência no ensino fundamental.
Além de campeões de repetência, ficamos nos últimos lugares do Pisa - Programa Internacional de Avaliação de Alunos.
A UNESCO considerou 45 países, cujos índices de repetência são superiores a 10%. O Brasil, com taxa de 21% está entre 15 países, a maioria da África e do Caribe.
Camboja, 11%, Haiti, 16%, Ruanda, 19%, Chile, 2%, Argentina, 6%. Brasil, Indonésia e Tunísia, estão entre os que têm os menores níveis de conhecimento em matemática do mundo.
A taxa de evasão, que em 1997 estava em 5,2%, aumentou para 8,3% em 2001. Nos cursos noturnos, essa proporção chega a 35%.
Os alunos mais ricos do Brasil têm desempenho inferior ao dos ricos da Espanha, EUA, Rússia, França, Portugal, Coréia do Sul e México.
Somente 27,6% dos alunos da rede privada que fizeram as provas de matemática e de língua portuguesa tiveram desempenho considerado adequado pelo Ministério da Educação.
Somente 3,7% dos alunos das escolas públicas se saíram bem no teste de língua portuguesa e 2,1% no teste de matemática.
Pasmem! Segundo o professor Célio da Cunha, assessor para a área da educação da Unesco no Brasil: "O alto índice de fracasso é a falta de condições para o professor. Eles não estão preparados para ensinar alunos com dificuldades socioeconômicas".
O Brasil tem 24,5 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência: 176.067 surdos, 159.824 cegos, 6,59 milhões dificuldades físicas motoras. Cerca de 15% da população brasileira apresenta alguma deficiência física, mental ou dificuldade para enxergar, ouvir ou locomover-se. Existe Escola especial para eles?
Em meio a tantas coisas perdidas, só não pode existir educadores perdidos!
(Ivone Boechat é leitora do Globo Online)

Fonte:

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Uma visão geral sobre a educação brasileira



Sebastião Fontineli França
Mestre em Geografia, pela Universidade de Brasília.
Diretor de Ensino de Pós-Graduação da UPI


Escrever, escrever e escrever.




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Educação Brasileira e Blogs

Norberto kawakami

 

 


A cada dia que se passa, a Educação Brasileira me surpreende mais. Infelizmente, pelo seu lado negativo.
Se uma criança de 9 anos, que usufrui do ensino público, não consegue escrever a palavra “aula“, então há alguma coisa muito errada. Eu sempre estudei em uma escola pública e, em comparação com aquele tempo e hoje, percebo que a coisa degringolou de um tal modo que não vejo uma melhora nem a longo prazo. Isto se as mudanças, caso houvessem, começassem a ser implantadas hoje. Digo isso porque há uma geração inteira que se construiu com essa educação deficiente e que transmitirá essa deficiência para seus filhos, seja na forma do desleixo como se entende oaprendizado, seja na pouca importância que se dará ao conhecimento. Mas o mais importante é que não se desenvolverá o senso crítico.
Aliás, este é um problema recorrente na Educação Brasileira, mesmo nas escolas particulares. Há pouco incentivo para perguntas e descobertas. Há um certo pacto implícito entre os professores e estudantes: finge-se que ensinam e finge-se que aprendem. E quando há quem queira perguntar, o seu colega mais próximo faz a cara de “Como você não sabe isto?”  mesmo que ele também não saiba. O problema, é claro, não é só deles. Abrange um contexto bem maior – vestibulares, mercado de trabalho, concorrência entre escolas, etc. O resultado disto tudo é que aprendemos a repetir o que está escrito nos livros, mas não aprendemos a aprender, não aprendemos a descobrir as coisas, não aprendemos a questionar.
Falei, falei, falei. E se você chegou até aqui, deve estar pensando: “O que isto tem relação com os blogs?”
A princípio, nada. Ou tudo?
Com o projeto de Inclusão Digital e Computador para Todos, pode-se incentivar para que estes garotos e garotas que se iniciam na Internet, maravilhados com o novo mundo, a terem seus próprios blogs. Podem começar como diários, mesmo, como todo principiante que inicia escrevendo sobre o seu cotidiano. Mas o mais importante é incentivar a interação entre eles e os blogs que já existam na rede. É nessa interação que surgirá e se desenvolverá a idéia da internet como ferramenta e não apenas como um simples repositório de informações aleatórias. E como um bônus deste processo, pode-se incentivar o senso crítico e a escrita como sua forma de expressão.
O que você acha disto? Estou viajando na maionese?

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A Educação no Brasil: Avanços e problemas

Se fizéssemos um passeio pela história da educação, no Brasil, veríamos que muito pouco mudou desde o início até os dias de hoje. O que ocorreu foi uma sucessão de avanços e tropeços.
Nos primeiros anos do nosso país a educação era aquela promovida pelos Jesuítas. Alterou-se para pior com a expulsão da Companhia de Jesus, permanecendo inalterada até a chegada da Família real, em 1808, e somente se incrementou e estruturou a partir da década de 1960.
A preocupação dos jesuítas era a catequese dos índios e o ensino das primeiras letras aos filhos dos colonos. A despreocupação com a escola se devia ao fato de ser uma colônia rural em que se dependia apenas da força braçal. A escolarização era vista como algo desnecessária, pois as atividades eram eminentemente braçais, para as quais o saber ler e escrever consistia em um luxo, pois, pensava-se: para que um trabalhador da roça precisa saber ler e escrever, se seu serviço é lavrar o chão. Talvez, por esse motivo, quando a Companhia de Jesus foi expulsa do Brasil o processo escolar ficou adormecido. Mesmo porque durante todo o período aos filhos das elites, quando isso parecia conveniente, havia a possibilidade de estudar na Europa.
Com a chegada da família real as coisas não mudaram. A educação escolar continuava sendo privilégio de alguns membros das elites. Com a diferença de que são criados alguns cursos que poderiam ser considerados precursores das primeiras faculdades. E assim se passaram os anos e chegamos ao início do século XX quando o nível de escolarização da população brasileira ainda era baixíssimo.
Somente após a Primeira Guerra Mundial, com a chegada dos imigrantes e o início da industrialização começou a aparecer uma maior preocupação com a escola. Entretanto de forma mais concreta, somente a partir dos anos 60, do século XX, a partir de movimentos populares, de mobilização sindical se concretizaram as primeiras experiências de popularização da escola. Mas esse princípio de educação popular foi extinto com a instalação do Governo Militar, a partir de 1964, a partir do qual foram estabelecidos os acordos MEC-Usaid.
Durante o período militar nasceu a LDB 5.692/71 que, por muitos anos norteou o ensino de primeiro e segundo graus, no país.
A LDB pode ser considerada, ao mesmo tempo, um avanço e um tropeço. Avanço porque normatizou o sistema escolar nacional, que até esse momento não estava completamente organizada. Foi um tropeço porque a escola nacional se tornou dependente dos interesses norte-americanos, em razão dos acordos MEC-Usaid. E a proposta de profissionalização não surtiu efeito, pois os cursos profissionalizantes não deram conta de preparar os jovens para o mercado de trabalho. Seu efeito foi o de, por algum tempo, diminuir a demanda por vagas nas portas das universidades.
Com o processo de abertura e redemocratização, a partir de meados da década de 1980, o sistema escolar se reorganizou e em 1996 foi publicada uma nova LDB, a qual rege o sistema escolar brasileiro, na atualidade.
Podemos dizer que, o grande avanço do sistema escolar brasileiro e da legislação educacional foi a obrigatoriedade da gratuidade do ensino fundamental e médio a ser oferecido pelos estados e municípios. A oferta e compromisso com a escolarização passou a ser não só uma obrigação dos pais, por ser direito da criança e do jovem, como uma obrigação e dever do Estado. Essa obrigatoriedade do Estado se manifesta como oferta de condições de escolarização, de acesso à escola e de permanência nela. Entretanto isso ainda não se tornou uma realidade para todos os estudantes. Nem todos têm condições de acesso à escola e nem todos os que têm acesso permanecem nela. Além disso a escola nos três níveis (fundamental, médio e superior), ainda não é uma expectativa e um objetivo dos jovens em idade escolar.
Em todo esse período, talvez o que possamos apresentar como o grande problema da educação nacional, tenha sido e continue sendo o da desvalorização do profissional da educação. Desvalorização que se manifesta nos baixos salários, na dificuldade de acesso a escolarização de nível superior, pois o filtro do vestibular impede que a grande maioria dos jovens ingressem no ensino superior. Essa dificuldade de acesso se deve tanto à deficiência na formação como na falta de vagas para todos. E com isso fica comprometida a afirmação de que deve acontecer educação para todos com todos na escola.
Recentemente foi aprovada a lei que estabelece um piso para os salários dos professores. Entretanto até que isso se torne uma realidade pode demorar um tempo. Além disso, estabelecer um piso sem oferecer maiores condições para que os professores se aprimorem na sua qualificação pode não ser suficiente para melhorar nosso quadro escolar que já foi pior, é verdade, mas ainda tem muito a melhorar até chegar ao ponto de se equiparar ao dos países desenvolvidos.
Valorização dos profissionais da educação, ampliação das condições de acesso e permanência na escola e ampliação da qualidade do ensino oferecido são alguns dos desafios que se impõem a um ministro da Educação que, seriamente, deseje melhorar o sistema escolar brasileiro.
Neri de Paula Carneiro – Mestre em Educação, Filósofo, Teólogo, Historiador.
Leia mais:
http://www.webartigos.com/authors/1189/Neri-de-Paula-Carneiro
http://www.artigonal.com/authors_51301.html
www.brasilescola.com.br>

 

Fonte: 

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba



Curitiba, 23/07/08.


O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior. 
Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
· 1º- lugar: Sigmund Freud;
· 2º- lugar: Gustav Jung;
· 3º- Lugar:  Içami Tiba  

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório.. Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer filho cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, TV, etc. 
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados. 
4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas. 
5. Informação é diferente de conhecimento.. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem.. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona. 
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinqüente. 
7. Em casa que tem comida, filho não morre de fome . Se ele quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o quê comer. 
8. O filho deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender. 
9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0. 
10. As drogas e a gravidez  estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconseqüente. 
11. A gravidez indesejada é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual. 
12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.
13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita. 
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve se alterar. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo. 
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.. 
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação.Tirar nota boa é obrigação.. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade. 
17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca. 
18. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também. 
19. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida. 
20. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão. 
21. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe. 
22. O erro mais freqüente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo. 
23. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
24. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (kWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final. 
25. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.


Fonte do material:
Folheto entregue em reunião de escola.

Fonte da imagem: