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terça-feira, 21 de junho de 2011

Mitos da Longevidade


Uma das constatações mais surpreendente é a de que pessoas mais alegres e bem-humoradas têm a vida mais curta do que aqueles que foram menos alegres.
Para envelhecer com boa saúde, relaxe, sorria sempre, pare de ter preocupações, não trabalhe tanto... Seguir estes conselhos vai te proporcionar uma vida longa? Um estudo pioneiro realizados por pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA), diz exatamente o oposto.
Os pesquisadores que acompanharam 1.500 pessoas durante décadas garantem que existem muitos mitos comumente aceitos sobre a longevidade. “É surpreendente como muitas vezes pressupostos comuns estão errados,” diz Howard S. Friedman, professor de psicologia que dirigiu o estudo durante 20 anos.
O relatório ambicioso, chamado "O projeto da longevidade” recupera dados completos coletados pelo falecido psicólogo Louis Terman, da Universidade de Stanford, e de outros pesquisadores em mais de 1500 crianças, que tinham cerca de 10 anos de idade quando começara a ser estudadas em 1921.
As crianças foram seguidas até o fim de suas vidas, com coleta de dados sobre a história da família, relacionamentos, hobbies, se tinham animais de estimação, sucesso no trabalho, níveis de ensino, se fizeram o serviço militar e outros detalhes.
"Chegamos a uma nova compreensão sobre felicidade e saúde”, dizem os pesquisadores. “Uma das constatações que mais surpreende as pessoas, inclusive nós, é que os participantes do projeto longevidade que eram mais alegres e tinham mais senso de humor tiveram a vida mais curta do que aqueles que foram menos alegres e brincalhões. As pessoas mais prudentes e persistentes foram as que se mantiveram mais saudáveis e viveram mais tempo.
Veja outras conclusões interessantes:

1.-O casamento pode ser bom para a saúde dos homens, mas não me importa no caso das mulheres. Os homens casados há muito tempo têm a probabilidade de viver até os 70 anos ou mais, enquanto menos de um terço dos homens divorciados alcançam essa chegam a essa idade. Já os homens que nunca se casaram sobreviveram aos que voltaram a casar e aos divorciados, mas não viveram tanto quanto os casados com matrimônio duradouro.
2.-Ser divorciada é muito menos nocivo à saúde das mulheres. As mulheres que se divorciaram e não voltaram a se casar viveram tanto quanto as casadas com matrimônios duradouros.
3.-Trabalhar menos e não se estressar não garante uma vida longa. Para aqueles que estão mais envolvidos e comprometidos com o trabalho, a situação é melhor. Os homens e as mulheres mais produtivos vivem mais tempo que seus companheiros mais relaxados.
4.-Começar os estudos muito cedo (antes dos 6 anos) é um fator de risco de mortalidade. Ter mais tempo para as brincadeiras e ser capaz de se relacionar é muito importante para as crianças.
5.-Ter animais domésticos não é associado com vida mais longa. Animais de estimação podem às vezes melhorar o bem-estar, mas eles não são um substituto para os amigos.
6.-O estresse psicológico dos veteranos de guerra não é necessariamente uma ameaça à vida.
7.-As pessoas que se consideram amadas e cuidadas têm um sentido de bem-estar, mas isso não as ajuda viver mais tempo. O benefício mais aparente das relações sociais vem de estar envolvido com outras pessoas.
Enfim, Friedman acredita que o estudo pode nos ajudar a mudar nossos hábitos gradualmente e assim ter uma vida mais longa.

Fonte: ABC-ES

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