ESTE BLOG É NOSSO



Este blog tem como marco referencial a Educação.
O objetivo é ser uma fonte de informação,atualização,dicas,ponto de partida para consultas, reflexões, comentários, colaborações, histórias e causos que giram em torno do ensino, da aprendizagem, de toda a sua dinâmica e de fatos correlatos que influenciam todo este processo de alguma forma.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Atividades e Experimentos em Ciências.





No link acima o professor irá encontrar projetos que poderão ser aplicados nas aulas de Física, Química, Ciências da Natureza, Geografia, Astronomia, Meio Ambiente, Estudo dos solos, Ecossistemas Brasileiros, material para Feira de Ciências e muito material didático. 


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Difundindo e Popularizando a Ciência.




Instituto de Biociências
Campus de Botucatu
Programa de Extensão

"Experimentando a Genética"

No link abaixo você encontrará  o que é o Método Científico, Práticas Laboratoriais, Genética-Música-Arte,  Modelos     Lúdicos para trabalhar com Genética e Textos de Apoio no Ensino de Genética.



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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Memória da Educação.

Arquivo Público do Estado de São Paulo.
"Os objetivos desse material disponibilizado são diversos: apresentar e discutir metodologias direcionadas à atividade docente; dar orientações instrutivas para o funcionamento dos estabelecimentos educacionais; auxiliar professores na conduta educacional de alunos com determinados tipos de deficiência. Os diversos exemplares da Revista Escolar ilustram o tipo de informações que podem ser obtidas nesses materiais, pois ela reproduz atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula, abordando, além do conhecimento prático, questões teóricas sobre todas as matérias e para todos os níveis escolares."

O Veneno Está na Mesa.


Documentário de Silvio Tendler sobre o uso excessivo de agrotóxicos no Brasil.

 

Moluscos gastrópodes marinhos.


A luminosidade e as cores dos nudibrânquios, moluscos gastrópodes marinhos, alerta potenciais predadores sobre seu veneno. Foto: Photograph by David Doubilet.




sábado, 26 de maio de 2012

Fomos esquecidos


             Com o passar do tempo muitas coisas boas que ocorriam ao longo das atividades escolares foram se perdendo. Se hoje dizemos que a escola tem autonomia administrativa-pedagógia para deliberar sobre seus rumos, porém antes havia mais opções de projetos para serem desenvolvidos. Os governos da época proporcionavam oportunidades para os professores se atualizarem e implementavam projetos interessantes para serem desencadeados com alunos e que produziam relevantes resultados.
            Lembro que havia períodos de atualização para professores. Havia, na minha área de atuação, por exemplo, os Programas de Saúde. Profissionais da área ao longo de uma semana ministravam os encontros. Outro era o de Prevenção ao Uso e Combate as Drogas, Prevenção de Acidentes e Primeiros Socorros na Escola. Outros tantos que eu e meus colegas tivemos a oportunidade de realizar com profissionais especializados. Por outro lado, as Feiras de Ciências, as Patrulhas do Verde, as Hortas Escolares. Nas outras áreas do ensino acontecia o mesmo. O Clube Literário, Clube de Línguas Estrangeiras e muitos outros. Atividades nas quais os alunos se viam envolvidos e os governos davam relativo incentivo.
            Em uma das escolas que trabalhei tínhamos a Semana Cultural onde os estudantes apresentavam trabalhos livres sobre os conteúdos desenvolvidos e figuras ilustres eram convidadas a participarem. A Feira do Livro era uma semana badalada na escola Os alunos trabalhavam autores, entravam em contato com editoras, com escritores e tudo isto contribuía para desenvolver o senso de iniciativa do aluno (o que os tornavam proativos) e proporcionar educação e cultura, além de uma boa escolarização. Em uma Coordenadoria de Educação onde exerci função pedagógica conseguimos, por 3 anos consecutivos, manter um Festival Estudantil da Canção Crioula buscando parcerias com iniciativas privadas e mantenedora. Conseguimos reunir na última mais de uma centena de inscrições de alunos da costa doce e região carbonífera. Foi inesquecível ver alunos realizando lidas campeiras e apresentando suas canções próprias. Foi um aprendizado extremamente produtivo em todos os sentidos. Poderia ficar aqui relatando dezenas de atividades com as quais eu e tanto outro profissional da educação teve a oportunidade de participar.       
            Estou relatando tudo isto para dizer que nós professores fomos esquecidos pelos governos. Não vou citar nenhum, pois este não é o objetivo a que me proponho. Tínhamos 44 horas semanais onde 4 horas nós podíamos nos dedicar a uma atualização, a elaborar uma atividade, criar um projeto ou narrar aos nossos pares experiências de erros e acertos que tínhamos obtido. Veio depois às 40 horas, das quais 4 horas eram de estudos. Nós nos encontrávamos, nem que fosse para “falar da vida dos alunos”. Além da escolarização, nossa preocupação era com a educação do aluno. Fomos carregando nosso fardo de responsabilidades com as quais fazíamos parcerias. E viramos titulares destas responsabilidades. E quanto mais nosso fardo se abarrotava de responsabilidades que eram dos pais, da sociedade, da mantenedora ou dos governos mais sozinhos e esquecidos ficávamos. Foram nos impondo de forma maquiavélica a titularidade destas novas funções. E chegamos ao ponto de trabalhar mais de 40 horas, não em uma só escola e sim num ir e vir entre várias escolas para garantir a sobrevivência na carreira. Somos teimosos, solitários e esquecidos como profissionais que gostam de ler, de estudar, de saber mais, de ir além de seus limites. Quem nos oportuniza isto? Quem deveria nos oportunizar isto.
            Hoje nos imputam a culpa de todas as mazelas na educação. A visão de governo, da comunidade e dos alunos é uma linguagem binária. Ou o professor é acomodado e finge que ensina, ou ele é um general que exige demasiadamente do aluno. Os pais na sua omissão vêem nos professores a salvação ou a derrocada educacional do filho. O governo na sua visão míope nos vê como inimigos mortais ou como chorões sempre de chapéu na mão querendo um “aumentozinho”. E não é nada disso.
Não há “zona de conforto” em educação. Os tempos mudaram, a tecnologia avançou, a sociedade tem novas prioridades, o mundo está exigindo uma nova postura de todos. Educação se faz de forma compartilhada. Ninguém sozinho faz Educação. É necessária uma nova visão de professor. Não uma visão de dez décadas atrás. Não mais de um indivíduo vocacionado. Vocacionado também, mas que necessita ser tratado como profissional da educação e para tal não pode sobreviver apenas. É inviável o professor “táxi” que roda quilômetros de um estabelecimento de ensino para outro para somar no final do mês um salário de cama-mesa-banho. E consequentemente não tem tempo, muitas vezes para ler um jornal. Vejam os novos conceitos de administração de recursos humanos. Um deles é proporcionar ao seu empregado oportunidades de desenvolvimento de sua capacidade de exercer a sua função. Se isto não acontece por que não estabelecer um salário compensador onde o educador possa desempenhar a sua profissão com dedicação exclusiva em uma determinada escola. Desta forma terá tempo para aprimorar seu conhecimento e técnicas educacionais e desfrutar de uma vida sócio-cultural compatível com a importância de seu papel no contexto social. Com isto ganha a educação, o alunado e a sociedade.

(Renato Hirtz – maio 2012)

           
Você quer aprender Língua Portuguesa cantando ?
BANDA SUJEITO SIMPLES
Rock educativo.
Uma nova forma de incrementar seus estudos.




http://www.sujeitosimples.com.br/

Que tal enxergar com os óculos da sustentabilidade?

"Historicamente, sempre sofremos de uma grave miopia que não nos permitia enxergar a relação de dependência que temos com a natureza. Tivemos - e ainda temos - a falsa impressão de que os recursos naturais são infinitos, fator determinante para a crise ambiental em que vivemos." ( Mário Saladini )

Leia mais em: 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Estratégias para o ensino de Geografia.

     
 

  No endereço abaixo o professor de Geografia encontrará  alternativas pedagógicas para tornar sua aula mais atrativa.
 





Fonte da imagem:

"Diálogos entre cultura e educação na escola".


     

 Diretora do Cenpec discute os caminhos para unir educação e cultura no âmbito da escola.


 

 Fonte da imagem:

Músicas para crianças .

           Clique no link abaixo e encontre músicas infantis portuguesas que podem ser utilizadas com alunos da Educação Infantil.



Ainda sobre Projetos.



            Na Semana passada, minha filha participou das atividades de encerramento de um projeto na sua escola pública. Sempre que posso compareço ao dia da apresentação das conclusões destas atividades. Primeiro para prestigiá-la juntamente com seus colegas e, em segundo, por que defendo que a escolarização, por conseqüência a educação e a cultura são muito bem trabalhadas ao longo de todo este tipo de processo.
            Começa que os alunos são desafiados a construir um conhecimento diferenciado mediado pelo grupo de professores que utilizam seus conhecimentos para orientar os grupos participantes. A busca de informações seja pela consulta bibliográfica, por um processo de pesquisa ou com a intermediação de profissionais que não participam da comunidade escolar enriquecem o trabalho final. A movimentação seja dentro da sala de aula, nos laboratórios de informática, biblioteca e outros órgãos sejam públicos ou privados descaracterizam aquela aprendizagem monótona do cotidiano escolar. Por fim, os pais (lamento que sejam ainda em pequeno número) participam ou ao menos tomam conhecimento do que o estabelecimento de ensino esta propondo. Há um resultado muito produtivo nesta caminhada.
            Quando a escola trabalha com projetos integradores, multidisciplinares ou como queiram intitular, os educandos em sua totalidade e em intensidades diferentes ou não participam. Eles identificam os fatos a serem tratados, levantam problemas, elaboram hipóteses, partem para a busca de respostas (montagem e experimentação de idéias). Finalizam com argumentação sólida a apresentação final (conclusões) dos trabalhos de grupo. Na realidade estão colocando em prática todos os passos da metodologia científica. Esta metodologia não pode ficar alienada de nenhum processo nas ciências, sejam elas humanas, científicas, ou sociais. Não há assunto que a geografia fique colocada em um segundo plano. Vivemos num meio geográfico e aí entra a biologia entendendo todas as relações entre os seres vivos deste meio geográfico. E tudo isto existe por que se realizam fenômenos físicos e químicos que interferem nesta distribuição geográfica. Isto tudo para ser entendido depende da interpretação de fatos e eles devem ser relatados de formalmente através do conhecimento da Língua Portuguesa. Estas relações ocorrem  através de uma linha de tempo, facilmente explicada pela História que pode narrar os aspectos sociológicos, filosóficos e religiosos de um conhecimento que o aluno está adquirindo. E tudo isto deve ser colocado matematicamente correto seja através de gráficos ou estatísticas que proporcionarão um entendimento proporcionalmente eqüitativo sobre tudo o que o aluno aprendeu até então. E toda esta aprendizagem pode ser transmitida aos colegas, ou quem sabe publicado num blog em uma língua estrangeira que pode ser o Inglês ou Espanhol.
            Tudo isto dá trabalho e foge ao padrão de ensino estipulado pelo sistema ideológico e político que está vigente no momento ou vem que vem subsistindo através dos tempos. É a relação arcaica entre Poder e Educação. Agora, se a escola tiver bem presente sua filosofia educacional, em que tipo de sociedade está inserido, o que esta sociedade quer de sua escola, os recursos comerciais e empresariais que podem absorver seus educandos e auxilia-los na aquisição de conhecimento e principalmente o que a comunidade escolar espera desta escola o discurso para trabalhar sistematicamente com este tipo de atividade se torna irrefutável. Não que se fuja aos conteúdos programáticos, mas eles podem render muito mais em prol do alunado.
            Outro aspecto que vejo de importância são as integrações entre escolas. Estes dias tomei conhecimento, com satisfação, que a várias escolas aqui de nossa regional estão trabalhando com “conexões” entre escolas. Lembrei quando trabalhava em uma escola particular onde os alunos, através de projetos, convidavam outras escolas para participarem das apresentações que se transformavam em verdadeiros seminários. Da música a matemática os alunos se esmeravam para mostrarem seus conhecimentos aos colegas. Ultrapassavam muitas vezes suas limitações e alunos considerados “problema” ou medianos descobriam potencialidades adormecidas. Além da construção de conhecimento, a cultura crescia nos participantes que conviviam durante um turno ou dois com as diferenças entre seus pares. Outro fator era o ressurgimento do orgulho por sua escola, instância até então relegada a um segundo plano. Até hoje encontro alunos que recordam dos sábados de integração cultural e falam com orgulho de seus desempenhos naquelas atividades.
            Alguns aspectos são importantes nesta caminhada. A participação do professor é importante como mediador de todas as funções de preparação, construção e finalização de um projeto. Esta comunhão entre professor e aluno provoca uma aproximação salutar e ambos passam a se conhecer não só como mestre e aprendiz, mas como pessoas humanas que aprendem a conviver cada um com sua bagagem de experiências. Atiçar o aluno a buscar sempre mais e atingir níveis de produtividade maior daquela que ele está acostumado apresentar. Provocar o aluno a sonhar com um resultado palpável e que ele possa alcançar. Torná-lo insatisfeito com procedimentos fáceis e ativar sua capacidade de pesquisar, ir atrás e com curiosidade. Despertar no aluno o rigorismo pelas informações a serem transmitidas e sua capacidade crítica pelo que está produzindo. Por fim, tanto o professor como o aluno pode exercer seu papel político nas suas relações e nas relações com seus pares.
            Cabe a escola como um todo, nos dias de hoje e com todas as dificuldades que circundam o ato de educar e ensinar, um grande desafio. Sair da histórica mesmice e ajudar, realmente o aluno a construir um sentido para sua vida. E nada melhor do que aprender compartilhando todas as relações e desafios que irá encontrar fora dos muros escolares. E como diz Paulo Freire “Ensinar e aprender têm que ver com o esforço metodicamente crítico do professor de desvelar a compreensão de algo e com o empenho igualmente crítico do aluno de ir entrando como sujeito em aprendizagem, no processo de desvelamento que o professor ou professora deve deflagrar. (Freire, 1996, p.134).

(Renato Hirtz – maio 2012)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Criação de Histórias em Quadrinhos




     Professores de Língua Inglesa poderão acessar o link acima e otimizar suas aulas com o recurso de compor histórias em quadrinhos enriquecendo o aprendizado e imaginação do aluno.

 
 Fonte da imagem:

Treinar a fazer contas


          Programa para exercícios com contas de somar, subtrair, multiplicar, dividir. O professor poderá alterar a complexidade dos exercícios ao nível de seus alunos.O uso do software é gratuito.

Clique no link abaixo e faça o download do programa. 

http://www.sumaryrestar.com/



Fonte da imagem: 


Anatomia humana em 3D

Acesse o link abaixo e veja toda a anatomia humana em 3D.Ótimo para ser usado em aulas de ciências e biologia.


 
 
Fonte da imagem: 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Cultura x Educação


           Já comentei que não é exclusividade da escola a responsabilidade da educação de um indivíduo. Mesmo antes de iniciar sua escolarização ele já sofre um processo de educação que poderemos chamar de informal.Isto é realizado através de sua convivência familiar. Cabe a escola formalizar esta educação e dar continuidade a ela.
            Da mesma forma, o indivíduo chega à escola com uma determinada bagagem cultural pelo fato de pertencer a um ambiente social, principalmente pela sua família. Ate por que cultura por definição se refere à literatura, cinema, arte, costumes, as leis, as ciências, crenças, valores morais e éticos, entre outros tantos. Ela é o resultado  de tudo que o homem, através da sua racionalidade e inteligência, consegue executar. Cada povo e sociedade possuem sua cultura por mais tradicional e arcaica que seja. Esses  conhecimentos adquiridos são passados de geração para geração através dos tempos. Ela transforma o ser humano para que possa conviver em uma sociedade na qual está inserido ou lhe dá condições de adaptar-se a diferentes culturas. ”Todas as pessoas têm cultura. Melhor dizendo, todas as pessoas vivem de acordo com uma determinada cultura. A cultura abrange a maneira de viver (agir, pensar e sentir) de um povo. Maneira de viver que pode ter aspectos comuns e aspectos diferentes em relação à maneira de viver de outros povos. A forma de organização social de um povo, portanto, também parte de sua cultura.” (PILETTI, 1999, p. 210).
            Chega-se a conclusão, então que a cultura não é inata nos indivíduos. Adquire-se cultura na convivência com o grupos ou os grupos com os quais compartilhamos experiências. E a escola tem um papel importante no direcionamento desta bagagem de cultura inicial objetivando o desenvolvimento dela durante a escolarização. Na instituição de ensino o educando terá a conscientização da importância da cultura através de sua convivência entre seus pares e professores. Ali aprendem a lidar com as diferenças praticando a inclusão cultural.
            Neste ponto lembro de uma das experiências vividas em uma das escolas que lecionei lá pelos anos de 1990. Agravado o problema de indisciplina e, por conseqüência, o baixo rendimento dos alunos saímos em busca de alternativas de solução. Estabelecemos junto com os alunos, uma tarefa que deu muito trabalho, a filosofia da escola.Trouxemos pessoas de fora da escola para auxiliar ativamente nas reuniões de grupos e de níveis de escolaridade. Os pais foram chamados para tomarem conhecimento da filosofia e das normas  feitas em conjunto e que seriam controladas pelo conselho de alunos,grupo formado pelos líderes de turma. Partimos para um projeto multidisciplinar onde os alunos por turma, respeitando a seriação, organizariam um seminário sobre assuntos que lhes despertavam a atenção. Os professores orientavam toda a atividade, desde gráficos, mapas, textos, cartazes e tudo mais que fosse necessário. O trabalho redobrou. Nos absorviam muito mais do que numa “aula normal”. Da química à filosofia, não houve professor que não se via convocado a participar e pelo próprio aluno. Raros alunos não participavam efetivamente no trabalho. Esquecemos por um tempo o diabólico “conteúdo programático”. A avaliação era permanente e cada professor fazia suas observações. O resultado foi do “Métodos Contraceptivos” ,das “Substâncias Químicas que você ingere nos alimentos”, “Profissões e Oportunidades” e até questões de relacionamento humano e biodiversidade.
Reunidos no salão da escola os colegas aprendiam a prestigiar e respeitar os trabalhos de seus pares. Palestrantes convidados, por eles, acrescentavam informações aos trabalhos. A mudança foi radical e proveitosa. Em outra ocasião, e por dois anos consecutivos, realizou-se de forma multidisciplinar a Feira das Nações. Foi excelente o resultado.
            Sempre defendi este tipo de atividade nas escolas pelas quais passei. A escola fazendo a escolarização e a inclusão cultural de modo multidisciplinar. Particularmente sempre trabalhei desafiando o aluno quanto a sua capacidade de produção e realização pessoal. Com paciência e respeito pelo tempo do aluno, desafiá-lo a chegar sempre mais alem, saindo da mesmice e do comodismo do “assim está bom” gera resultados. Tenho a certeza, e vou dizer o óbvio, que a educação é responsabilidade dos pais, da escola, dos gestores educacionais e dos gestores públicos. Cabe a este conjunto promover mudanças eficazes nos indivíduos. Estas mudanças devem proporcionar e facilitar o crescimento do homem e do ambiente social onde está inserido. A escola deve possuir uma visão bastante clara do meio social onde está inserida,o que esta população  quer da escola e a forma como atingir os anseios desta comunidade. Cada escola é uma identidade.Ela atende, normalmente, uma parcela social específica. Cabe a ela promover “ a expansão dos horizontes individuais, o desenvolvimento humano, além da observação das dimensões econômicas e o fortalecimento de uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos grupos nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito.”
            “Daí o ponto de partida, escolher a escola ideal é fazer uma breve análise de sua história, é entender sua cultura, sua missão, sua filosofia pesando seus objetivos e a aplicabilidade do ensino diante das especificidades e necessidades sociais.” (Giuliano Freitas)

(Renato Hirtz – maio 2012)


           

quinta-feira, 17 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Educação ÉTICA. Sugestão, em especial, para Professores e Pedagogos.

"Pessoal, apesar de se tratar de uma discussão, gostaria de deixar sugestões para o ensino (e a prática da Ética) na Educação Brasileira. Grade curricular e métodos pedagógicos (não sou pedagogo, gostaria apenas de propor)." Rafael Tiengo Corrêa
 
 Acesse o link abaixo e veja as sugestões de  Rafael Tiengo Corrêa.


Educação x Escolaridade


              Todos estão cientes de que a escola sobrecarregou-se de responsabilidades além de seus primeiros objetivos originais. E sua resposta a estes novos encargos criou uma onda de conflitos que estão requerendo uma retomada de conceitos básicos para que haja um redirecionamento de funcionalidade que irá despender muito tempo, boa vontade e readaptações profundas.
            Ao longo do tempo a escola assumiu a responsabilidade da educação num sentido amplo. Um processo muito complexo para uma instituição de ensino,envolvendo diferentes contextos sócio-culturais envoltos em uma gama muito grande de acontecimentos que na formação de um indivíduo. Portanto,educação é algo muito mais abrangente e ultrapassa os limites estabelecidos pelos muros de um estabelecimento de ensino. Educar, então, não é função apenas da escola e não é sua responsabilidade a ausência de educação. Na escola formamos o educando. Ali deve ocorrer o processo de escolarização. Nela ocorre a instrumentalização para a formação do indivíduo que vai ser instruído para seu desenvolvimento como ser pensante. O resultado final, prioritariamente será a aquisição de conhecimentos. Além disto, e por todo o contexto vivido pelo aluno dentro da escola na convivência com seus pares, professores, funcionários e gestores educacionais ocorrerá sua formação como pessoa. Entretanto, isto não seria prioridade da escola e sim ela deve servir como uma complementação da educação que é a escolarização. O indivíduo não se educa apenas na escola. Ela tem seu início muito antes da escolarização.
            Volto a repetir que a educação vai muito mais além do processo ensino-aprendizagem. Desde o momento do nascimento a criança está em processo de educação. A convivência familiar é parte deste caminho que só termina quando o indivíduo deixa de existir. Naquela festinha de aniversário a meninada  pode e deve ser educada para saber conviver em comunidade. Nós nos instruímos na escola. Nela também nos educamos, mas nas atividades de uma associação de bairro, na igreja, no estágio, na convivência em um clube, enfim,estamos sempre nos educando. Aqueles que renegam regras estabelecidas de convivência certamente serão chamados de sem educação ou tiveram uma educação deficiente. E vejam que há aqueles que mesmo antes de estarem matriculados numa escola podem ser considerados mal-educados. “Partindo do princípio que a educação abrange todas as possibilidades educativas e acontece em diferentes contextos de socialização no decurso da vida (interações familiares, dos grupos de pares, laborais, associativas, políticas, culturais, escolares, a Internet, a mídia. No fundo, a sociedade em geral) ela não deverá ser redutoramente confinada à Escola.” (Maura Mendes -Investigadora do CIID - Centro Identidades e Diversidades. IPL).
            Educação não é sinônimo de escolarização. Tornou-se assim através dos tempos, e principalmente no nosso país pelas circunstâncias que foram se acumulando historicamente e que serve de tema para outro momento. "O educando é idealizado pela ideologia vigente e, na prática, pretende-se enformá-lo pelo sistema educativo, através da instituição formal que é considerada a escola" (Vieira, 1999: 349).
É na Escola que parecem depositar-se as maiores esperanças sociais no que concerne à formação dos indivíduos. Porém, "todas as aprendizagens inscritas no decurso da vida de um indivíduo começam muito antes da entrada na escola" (Vieira, 1999: 349) e muito depois da saída desta, e "as situações educativas já não podem atualmente dizer respeito unicamente a um [?] professor perante um grupo" (Mialaret, 1999: 16).
            Obvio que não se pode fugir da obrigação do professor transmitir conhecimento (escolarizar) ao educando. Não se pode deixar de lado todas as questões educacionais que envolvem toda a caminhada do educando, inclusive sua educação escolar. O que não podemos é assumir solitariamente a Educação de uma criança, de um jovem ou mesmo de um adulto respeitando suas diferenças em todos os aspectos humanos. Precisamos é reverter esta máxima da educação escolar ser considerada como o ambiente mais significativo e primordial onde o processo educativo acontece. Ela não é a única instituição responsável pelos processos de formação pessoal, pela formação das identidades, pela construção dos objetivos de vida de cada um. Ela é um espaço entre outros tantos tão importantes quanto um educandário. Enfim, a escola deve escolarizar sempre e co-participar da educação do indivíduo. Num próximo momento trataremos como podemos agir na educação do indivíduo. (Renato Hirtz – maio 2012)

           

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O pós-Facebook


"É curioso perceber que boa parte da interação via redes sociais é muito mais passiva do que a antiga ideia de "surfar" na Internet. Se no século passado a rede era uma experiência dinâmica de descoberta, em que novas opiniões e informações eram descobertos a cada link clicado ou digitado, hoje as redes já vem com a programação pronta. Seu usuário não vê mais uma tela em branco de um browser, aguardando comandos, mas uma lista interminável de conteúdo compartilhado, que raramente traz algo de surpreendente ou desagradável."(Luli Radfahrer é professor-doutor de Comunicação Digital da ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP há 19 anos)

Leia mais em:



Fonte da imagem:
http://dahoracara.blogspot.com.br/

Cursar a 1ª série antes dos 6 anos - sim ou não ?





   No link acima leia o debate entre especialistas que fazem considerações sobre os benefícios e prejuízos de crianças com menos de 6 anos ingressarem no Ensino Fundamental. 


Fonte da imagem:

Debate - uma forma de intervir numa situação.


Sou bom ouvinte. E esta característica atraí pessoas que descarregam nos teus ouvidos todo o tipo de assunto. Não me faço de rogado. Tendo disponibilidade paro e escuto. Tudo que podemos ver, ouvir ou ler de uma forma ou de outra, por mais insólita que seja, no final adiciona alguma parcela de conhecimento. Acrescento a este poder de atração o fato de estar entrando na terceira idade e ter sido professor. Ainda há resquícios de respeito e credibilidade pela profissão.
            Caminhar em direção ao supermercado de meu bairro proporciona encontros com várias figuras. E num destes encontros falo com um cidadão que possui uma boa bagagem cultural. Depois de vários assuntos comentados argumento quanto à possibilidade de ele colocar em debate suas teorias sobre aquilo que achava correto até para chegar a uma avaliação de suas posições. Sugeri as redes sociais e os grupos de discussões específicos ou não, até porque é uma ferramenta interessante, pois amplia ou consolida nossas opiniões. O cidadão com um ar de incredulidade sorriu, fez um meneio e afirmou secamente que as redes sociais ainda não serviam para este fim e ainda tínhamos muito que crescer para as pessoas saberem o poder de informação e transformação que estes instrumentos de comunicação possuíam. Concordei que ainda estamos longe ou muito perto do fim de apenas “curtir” e “compartilhar”. Ainda é algo muito passivo, porém tínhamos que tentar.
            O que me passou pela cabeça logo depois das despedidas é que não há valor nenhum em termos conhecimento ou muito conhecimento sobre fatos, situações ou em áreas do conhecimento humano se houver passividade. Não há acréscimo se não soubermos ser eqüitativos entre o humor e a coisa séria. Qualquer assunto pode ser debatido e o fato de ser debatido torna-o conhecido por um grande número de pessoas. E quando cai no domínio público já ocorre uma forma de intervenção, pública. Na discussão ou no debate, como queiram, sempre encontraremos os radicais, os incrédulos, os chatos, os pernósticos, os soberbos e os que trazem conteúdo. Já estamos diante de uma vitória se todos estes elementos participarem de um debate sobre determinada questão. E ainda mais quando pudermos ter uma visão diferente da que possuímos ou acrescentarmos novos embasamentos a nossa avaliação. Todo este processo é uma forma de Educação. (Renato Hirtz – maio 2012)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Futuro da educacao publica


      Na nossa profissão há momentos onde a solidão acampa ao nosso lado. Colegas, alunos, pais e família ao nosso redor e o sentimento de impotência e desânimo nos abate. Nossas angústias como educador tomam formas assustadoras quando focamos nosso olhar somente em nossas turmas e na nossa escola. Bom seria que pudéssemos nos encontrar com outros colegas de estabelecientos de ensino diversos, da mesma ou de diferentes áreas do ensino. Sem aquela formalidade de encontros, seminários ou das famigeradas reciclagens. Um "tempo felice per condividere esperienze". Um momento descontráido de compartilhar experiências. Seus problemas sofreriam uma minimização diante de outros e teríamos a oportunidade de encontrar muitas alternativas de solução para as dificuldades que surgem.
     Portanto, é muito bom sabermos como funcionam outras escolas e qual a visão de nossos parceiros de profissão. 
(Renato Hirtz – maio 2012)
Acesse o link abaixo e veja como funcionam escolas em países diferentes:

domingo, 6 de maio de 2012

Habilitação de navegador


            Sou um rato da internet. Gosto de navegar e descobrir informações úteis ou de humor inteligente. Encontro verdadeiras porcarias até trabalhos muito sérios. Tudo isto serviu para me dar conta de quanto há barbeiragens principalmente quando se trata de redes sociais. Até mesmo, naquelas consideradas sérias. Cheguei a uma conclusão. Deveria haver uma carteira nacional ou internacional para navegar na internet.
            Sim. Uma habilitação sob o jugo de um Código Nacional de Navegação em Internet (CNNI).E o navegante que cometesse infrações tivesse desde multas,pontos anotados em seu prontuário e habilitação cassada.
            Fanatismo por futebol, religião e política acompanhado de falta de educação quando alguém posta uma flautinha sobre a derrota de seu time teria multa de x reais e sete pontos na sua CNNI.
            Repetir mais de 10 vezes ao dia postagens sobre o mesmo assunto, enchendo a linha de tempo e os tubos dos ditos amigos estaria cometendo uma falta de estacionamento proibido, perdendo cinco pontos e sujeito a prestação de serviços comunitários variados para evitar a mesmice.
           Falta grave seria cometida por aqueles que usam do Fotoshop para fazer montagens com resoluções distorcidas acrescentando o namorado (a) do amigo (a) com um ator (a) pornô só para sacanear o romance alheio. Este malandro suíno deveria ter a habilitação suspensa por tempo indeterminado.
          Outra falta grave seria cometida por aqueles que se metem nas redes sociais postando como suas citações de outrem sem ao menos colocar aspas e ainda respondem com desaforos quando flagrados cometendo esta prática. Perda de pontos e reciclagem de ética e honestidade para o cidadão.
            Notificação para o navegante que não sabe distinguir Googletalk, MSN e outros tipos de chats com rede social e postam recados para seus amados do tipo “vamos hoje à noite?” e se irritam quando um engraçado coloca abaixo “posso ir junto”. Reciclagem para ele.
            E tem aquele que fica brabo quando é convidado para participar de grupos, sejam eles quais forem sentindo invadido na sua privacidade. Dizem eles que grupos na rede social é elitismo. Não quer participar? Bloqueia e pronto. Não precisa perder tempo baixando o pau nos grupos que se formam nas redes sociais. Aliás,este infratores não tem nada de sociais.Reciclagem no indivíduo.
            E entre tantas outras, para terminar, deveria haver uma punição para o chato. Este derruba qualquer rede social. Ele sempre tem quer dar um pitaco que só ele sabe o que está dizendo, ninguém mais. É o tipo que após uma postagem sobre um filme, um livro, uma campanha ou debate, lá está ele: ”Tipo assim ó, adrena pura, tb to, marraqueche, vai que to, idem, bora” e por aí vai. Um assunto com 10 postagens, 6 é dele sempre nesta linha de comentário: ”A coisa ta fei meu”...
         Ainda bem que existe mecanismos para bloquear estes desabilitados ou infratores do CNNI. E pior,quando se bloqueia o indivíduo ele passa o dia postando comentários na linha de tempo daqueles que o aturam argumentando  que é discriminado, pois uns mal educados e anti-sociais os bloquearam.
             
Renato Hirtz – maio 2012