ESTE BLOG É NOSSO



Este blog tem como marco referencial a Educação.
O objetivo é ser uma fonte de informação,atualização,dicas,ponto de partida para consultas, reflexões, comentários, colaborações, histórias e causos que giram em torno do ensino, da aprendizagem, de toda a sua dinâmica e de fatos correlatos que influenciam todo este processo de alguma forma.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Todas as crianças são bem-vindas à escola


No link abaixo leia o trabalho realizado pela professora Maria Teresa Eglér Mantoan da  Universidade Estadual de Campinas / Unicamp.Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Reabilitação de Pessoas com Deficiência - LEPED/ FE/ Unicamp.
 

Pequenas questões de Filosofia da Matemática

"Em algumas secções da Página surgem pequenas questões sob a forma de votação. São apresentadas de uma forma suave e rápida, mas que pode suscitar alguma reflexão. São questões do domínio metafísico e não propriamente matemáticas."

Curta o assunto em:
http://mat.absolutamente.net/c_filos.php

ARTIGO: Uma Análise do Pensamento de Foucault


Esse artigo permite ao leitor ter uma visão panorâmica do pensamento de Foucault fazendo um paralelo entre a Filosofia Antiga e Moderna até chegar ao pensamento contemporâneo de Foucault. Pretendo mostrar porque Foucault critica a forma como os Antigos e Modernos fundamentavam suas teorias filosóficas. Como a Filosofia se transformou de teorias, que partem de dogmas, a teoria que considera como princípio de todo conhecimento as próprias manifestações do indivíduo. Para os primeiros o conhecimento é garantido por um ser transcendente ao mundo sensível, passível de ser conhecido somente por iluminação (Teoria da Iluminação de Santo Agostinho). Já a moderna parte da ideia de que está na natureza humana o princípio do conhecimento. E principalmente mostrar que a Filosofia evoluiu através dessas teorias até chegar na visão crítica da filosofia contemporânea de Foucault.

Autor: Maciel Gomes Santos

Leia mais em :
 
http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/artigo-uma-analise-do-pensamento-de-foucault/?goback=.gde_3937239_member_126521858

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Diferentes, porém equivalentes.


            Se pararmos para refletir sobre o currículo escolar vigente em nossas escolas estaduais chegaremos à conclusão de que as mudanças ocorridas (e ao longo do tempo foram em número razoável) apenas maquiaram uma tradição enraizada em nossa sociedade: modelos prontos! Modelos prontos de “homem” e de “mulher”. Mesmo com toda a evolução e a luta feminina na conquista de níveis igualitários com o homem são programas culturalmente tradicionais. E não só se constituem em programas fechadas,como a atuação do professor, com exceções, são enquadradas dentro de uma linha metodológica pedagogicamente tradicional. As ações vem de gabinetes que traçam normas, métodos e meios distantes de uma realidade gritante.
            Grande número de educadores e instituições escolares se debatem entre o que deve ser e o que é. Conseguem com muito esforço desenvolver uma programação escolar criativa e produtiva para o aluno. Conseguem quebrar esta conspiração maléfica da imposição programática, mesmo que o discurso seja a autonomia escolar. Forma-se um espaço silencioso, entre quatro paredes de uma sala de aula ou na mais otimista realidade, entre os muros da escola brilhantes trabalhos realizados na parceria entre aluno e professor. O incentivo a resultados positivos permeiam discursos de interesse outros e caem logo em seguida na lembrança dos partícipes das atividades.
            Com todos os avanços no processo educacional muito ainda temos que evoluir. Muitas vezes, em plena sala de aula descrevendo aos alunos os processos de divisão celular, dei-me conta da avidez com que alguns alunos absorviam o conteúdo. Em contra partida olhares sem rumo e expressões de certa angustia apareciam no rosto de outro grupo. Questionava se aquele conteúdo estaria sendo necessário ou alteraria alguma coisa para este último grupo.Vinha então, como constatação, o gesto de um aluno acenando a mão e questionando por que sua irmã não poderia ter filhos. As razões eram postas e solicitava uma consulta bibliográfica sobre o assunto. Na aula seguinte o volume de informações era razoável e os questionamentos e debates muitas vezes eram acirrados. O resultado era positivo. Havia entendimento dos processos de divisão celular, métodos contraceptivos e infertilidade. E assim ocorria inúmeras vezes, onde o bendito conteúdo programático tinha que ser deixado de lado.
            Diferentes, porém equivalentes. Estarei dizendo o óbvio, mas esta é a verdade sobre a condição dos alunos que formam uma turma, quando convivem dentro e fora dos limites da escola. É para estas diferenças ou diversidades que se equivalem a formação de um caminho de uma escola mais dinâmica. Ela deve possuir uma ação pedagógica não excludente, integradora e respeitando as diferenças, motivando as equivalências chegando desta forma a uma escolarização e educação completa e interativa. Nosso mundo globalizado é formado por sociedades plurais ( os grupos,as tribos, os sem, os portadores e por aí vai ) e  a escola não pode se abster de toda a sorte de influências destes grupos. A sociedade é facetada. A escola não pode negar isto e nem fugir deste quadro. Ela tem que se preparar para assegurar a escolarização,a educação e a cultura destas camadas de diferentes.Lembrando que são diferentes mas equivalentes.
                        Com muita dificuldade as barreiras ou tradições viciadas que determinam à evolução destes “diferentes” estão caindo por terra. Muito pelo esforço quase individual e de grupos obstinados de educadores que se dedicam a esta luta. No meu caminho de educador encontrei muitos parceiros de luta que sacrificavam horas de descanso e convívio social para construir uma educação integradora. O sistema educacional (aí se coloca os governos, legisladores e a sociedade como um todo ) têm que entender e agir para que  as funções, oportunidades e os avanços na educação são oferecidos de modo genérico. Agem como um médico que receita o mesmo medicamento a todos os seus pacientes sem considerar seu histórico familiar, sintomas e diagnóstico. A origem das causas e as conseqüências delas são tratadas da mesma forma como se houvesse apenas um tipo de doença no mundo.
            Neste ambiente genérico surgem as gangs, os grupos, as tribos que inicialmente falamos. E ali tentam conviver. Os atritos surgem ou por suas limitações ou potencialidades. Eles têm origem na diferença de nível cultural, social e econômica. Isto não é novidade nenhuma. O ponto gerador desta violência é o cerceamento de sua liberdade, da criatividade e ao direito de ser um indivíduo como qualquer outro e respeitado em suas diferenças. Organizam-se assim, então, para assegurarem um lugar na sociedade custe o que custar. São seguidores da teoria da atitude contrária e negam-se a participar de estratégias pré-estabelecidas (lembram do médico e seu remédio genérico). Já tive a experiência de conhecer um aluno rotulado de aproveitamento péssimo esculpir uma canoa conduzida por um índio, com cocar e tudo mais, usando uma simples barra de giz e um clips. Convidado para participar de uma atividade cultural na escola, fazendo parte de uma equipe surpreendeu a todos com sua obra de arte. Questionado por seu talento e por que nunca mostrou esta capacidade aos colegas e professores respondeu que exatamente por nunca havia tido uma  oportunidade até então.
            E a coitada da nossa escola com todas as carências que possui e a desvalorização da profissão de educador tornam-se prisioneiros desta pluralidade de indivíduos que forma a comunidade escolar (todos os envolvidos no processo educacional daquele estabelecimento de ensino). Pior é quando colocam a nossa frente ( prisioneiros da padronização) um novo conteúdo programático padrão, com conteúdos e atividades padrão, com um procedimento de avaliação padrão e considerando resultados satisfatórios entre o bom e ótimo. Já assisti e participei de verdadeiros embates sobre avaliação, seus instrumentos e procedimentos. Mais ainda, quando o assunto girava em torno da média. Longas horas levava uma discussão se uma média ideal seria cinqüenta ou sessenta. Debates teóricos e muitas vezes infindáveis. E as diferenças sempre esquecidas. Não importa, e trabalhei em escolas com processos de avaliações completamente diferentes, se vamos optar um ou outro resultado médio. O que torna a avaliação próxima do ideal é o caminho de qualidade escolhido para expressar quantidade. Os instrumentos e procedimentos de avaliação são extremamente significativos. O cinqüenta de um aluno pode significar o 100 de outro aluno na disciplina de biologia, por exemplo. Aquela nota alcançada significa, diante de suas potencialidades, seu máximo. Ele é mediano para o genérico, mas atingiu seu máximo diante de suas dificuldades. Por isto, conhecer as diferenças dentro de uma sala de aula é vital. E o conselho de classe é uma das ferramentas mais importantes do processo de avaliação. A ficha do aluno não deve servir apenas para anotar dados cadastrais. A supervisão pedagógica aliada ao grupo de professores deve dar registro quase que diário a todas as manifestações significativas de seus alunos. Em conselho servirão para determinar observações de melhoria e, principalmente, de motivação para seus alunos.
            Todos sabem óbvio, que o ser humano do início do século passado não é nem parecido com o de hoje e não será daqui vinte anos. Quando se trata de educação e cultura há uma boa distância entre eles.Valores,conceitos,tecnologia são totalmente diferentes de ontem e se transformarão em passos largos daqui para frente. E o processo educativo e de escolarização estão preparados para acompanhar esta transformação ? Quando os gestores estatais do processo educacional vão realmente alavancar condições necessárias, reais e contínuas para a formação de indivíduos que consigam caminhar por suas próprias pernas. Independentes de muletas estatais que só colaboram para o retrocesso  e a inércia dos nossos jovens.
            A Biologia estabelece que geneticamente não haja um indivíduo igual (idêntico) ao outro. Isto está escrito no código genético. Ele demonstra que intrinsecamente que há uma variabilidade da espécie. É a natureza nos dizendo que mesmo irmãos,mesmo originados da mesma bagagem genética de seus pais são diferentes. Gêmeos idênticos, geneticamente iguais, por influencia do ambiente onde crescem e se desenvolvem de tal forma e jeito se diversificam nas suas atitudes físicas e mentais. Definitivamente não há dois indivíduos que vão responder a situações problemas da mesma forma. Duas zebras não são iguais. As listras não seguem um padrão e servem de impressão digital para diferenciação fazendo-as seres individuais. Inevitavelmente somos diferentes dentro da mesma espécie. E querem nos tratar como iguais e padronizam a forma de aprendizagem, a forma de escolarização e educação.
            Nossa ação pedagógica não pode ignorar todos estes fatos. Há que encontrar meios de quebrar com estes paradigmas, métodos e formas de abordagem do educando da atual estrutura escolar que serve-se de currículos padronizados. Já trabalhei com conteúdos programáticos que vinham em fascículos através da mantenedora do sistema educacional. As provas chegavam as escolas lacradas e eram aplicadas com intuito de verificar se o professor havia ensinado o que constava nos verdadeiros manuais e se o aluno submetia-se a síndrome do papagaio. Verdadeiro adestramento que não levava em conta as diferenças. Chegaram os famosos objetivos. E deveriam ser acrescentados. Nas próprias orientações vinha a recomendação de que deveriam ser repetidos tantas vezes quantas fossem necessárias até o coitado deglutir (atingir) aquilo. E aí já fazíamos uma divisão de níveis. Havia um grupo que atingia os objetivos propostos, outro que atingia em parte e aqueles que não conseguiam. E era uma zorra que hoje se chama de bullying.
            E houveram muitas e tantas outras mudanças no ensino. E sempre os diferentes eram esquecidos, ou para não generalizar, haviam aqueles mestres que rebelando-se contra tudo e todos, trabalhavam com os diferentes de forma integradora. Ainda bem que começamos a receber pequenas fatias de atenção e de entendimento de que existem os diferentes. E neles descobrirmos potencialidades que os tornem equivalentes aos ditos normais. Cheguei,certa vez,a iniciar uma especialização em super dotados. Desisti. A forma como conduziam o curso tratando daquele aluno excepcional fez com que eu sentisse mais impotente ainda. A realidade é uma e a teoria se distancia da primeira. Não há todo o aparato sugerido teórico na sala de aula. O professor não dispõe do instrumental necessário para tratar com as diferenças. Não há apoio, não há fundamentação teórica e prática objetiva e efetiva para tal. Lembro de uma aluna que chegou a uma turma com um percentual baixíssimo de acuidade visual. Não sabia como tratá-la pedagogicamente. Era uma lutadora que veio se arrastando sob o jugo da padronização, através de reprovações e chegou até a sétima série pelo seu esforço. Busquei ajuda em instituições que tratavam com deficientes visuais. Formou-se e alcançou o sonho de concluir seu ensino médio. Chegou ao limite de sua potencialidade, quem sabe. Aprendi pela força algumas técnicas para poder tratá-la como uma igual em sala de aula.
            O que quero dizer com diferentes, mas equivalentes. Cada um de nós diferente um do outro trazemos potencialidades muitas vezes escondidas por crescermos em um ambiente que prima pela padronização. Quantos alunos pésssimos em língua portuguesa que são verdadeiros talentos em matemática e são barrados do baile por não se enquadrarem no padrão. Quantos portadores de deficiências mentais que são excelentes artesãos, programadores, escritores e por aí vamos citando. E quantos perdem-se pelo meio do caminho por que não há incentivo não há estrutura e comprometimento real dos governos que passaram e que chegam, com a educação. Já me depararei com escolas que ganharam kits de computadores e aparelhos de mídia e não tinham onde colocar. Não havia sala disponível e nem local para uma adequação provisoriamente permanente. Uma situação quase cômica se não aflorasse a revolta pela desconsideração com os participes do processo educacional da escola.
E aquela cancha poliesportiva que foi construída para os alunos dos três turnos da escola onde a iluminação foi esquecida?
            Continuemos nossa luta. Se dias melhores virão não sabemos, mas o compartilhamento destas verdades tende aumentar o grupo de profissionais da educação que sem cor partidária levantam a bandeira da educação. Teremos que ser ouvidos unindo-nos, diferentes mas equivalentes no  objetivo  de que os governantes não tratem a educação de nossas crianças e jovens como trampolim para interesses próprios. O processo educacional tem que servir para oportunizar a expressão de cada ser humano e descobrirmos neles seus talentos, anseios e objetivos. A escola aí há de se perguntar e concluir,como um todo, para que serve inserida naquela comunidade. Só assim os diferentes deixarão de formar seus grupos, tribos e gangs. Somar-se-ão para formar uma sociedade mais justa e igualitária.

(Renato Hirtz – 2007 )

domingo, 24 de junho de 2012

Sala de Recursos Classes Deficientes Auditivos e Visuais.


     

        No blog Somos Especiais Mesmo (Sala de Recursos Classes Deficientes Auditivos e Visuais) os professores irão encontrar muito material,dicas,jogos,libras e muito mais.


Acesse:
http://somosespeciaismesmo.blogspot.com.br/2008/09/aparelhos-utilizados-por-ns-cegos.html

Edmodo - Rede Social para escolas.

     Edmodo é muito parecido com o Facebook. Compõe-se de um ambiente controlado onde os professores poderão utilizá-lo de forma muito produtiva e envolvendo suas turmas.Pode fazer o compartilhamento professor/aluno de ideias, arquivos, vídeos trabalhos e projetos numa área comum. Os professores podem organizar grupos distintos conforme suas turmas e níveis .As atividades dos alunos podem ser monitoradas de um só l,ocal ( po painel ). Os alunos conforme o grupo a que pertencem poderão usar o painel para postagens informando como estão se desenvolvendo e receber constribuições de outros colegas e do próprio professor.
Saiba como acessar e criar sua página acessando: 
http://www.edmodo.com
 

Sistema Operacional DOSVOX


  

   "O Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRG)  vem nos últimos anos se dedicando à criação de um sistema de computação destinado a atender aos deficientes visuais. 
      O sistema operacional DOSVOX permite que pessoas cegas utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo e no trabalho."

Obtenha maiores informações em:


http://www.intervox.nce.ufrj.br/dosvox/?goback=.gde_3957897_member_126961715


Fonte da imagem:
 http://somosespeciaismesmo.blogspot.com.br/2008/09/aparelhos-utilizados-por-ns-cegos.html

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Geração net.


  


   "Especialista na "geração net", o psicólogo americano Larry Rosen diz que a atual maneira de ensinar não dá certo. E recomenda aos docentes: não tenham medo de experimentar e deixem os alunos serem os professores ..."

Fernanda Melazo, de Los Angeles


Saiba mais em:

 


Fonte da imagem:

Aprendizagem significativa.


Aprendizagem significativa
 Professor de Comunicação na USP (aposentado)
 
 Leia o trabalho em:

Conversando com os mortos.


     "Dehaene começa sua obra descrevendo o que chama de paradoxo da leitura. Está mais do que claro que nosso cérebro não passaram por um processo de seleção natural que os habilitasse a ler. A primeira escrita, vale lembrar, tem poucos milhares de anos, tempo insuficiente para que tenha deixado marcas mais profundas em nossos genes."

Quer saber mais ? Acesse:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/1104386-conversando-com-os-mortos.shtml?goback=.gde_3669703_member_124986335



A família deve estar sempre presente em todas as situações que envolvam a criança no meio social e educacional. ...


      "Muitas famílias ainda pensam que a presença da família na escola se dá apenas durante as reuniões de pais, datas festivas presentes no calendário anual ou mesmo quando os professores necessitam e solicitam uma conversa particular com os pais a respeito do desenvolvimento dos filhos.
      Diante disso, considera-se que essas famílias muitas vezes indagam quanto ao cuidado e educação que as instituições repassam aos seus filhos, e é nesta fase que os CEIs devem reconhecer essas como capazes de construir uma relação de responsabilidades junto aos CEIs na tarefa de educar seus filhos.
      E isso tudo só irá acontecer quando os CEIs disponibilizar espaços para que haja realmente uma relação harmônica com as famílias, proporcionando assim uma conversa de estrema importância e sabendo também ouvir as dificuldades e preocupações das famílias. Para isso é preciso fazer grupos de estudos, reuniões, grupos menores para conversas, ou quando se organizam atividades para convivência e troca de experiências culturais que envolvam a comunidade escolar (composta por funcionários dos CEIs, pais e mães, e membros da comunidade em geral).
      É preciso enfatizar que a relação familiar precisa ser alimentada. Os momentos de diálogo e participação nos assuntos em comum devem ter espaços garantidos." ( Tati Batista )

Leia mais em:
 
http://www.linkedin.com/groups/fam%C3%ADlia-deve-estar-sempre-presente-2411940.S.112812173?view=&gid=2411940&type=member&item=112812173&trk=eml-anet_dig-b_nd-pst_ttle-cn

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O "MITO" DO TDAH


 Déficit de atenção.

Escrito por: PAULO MATTOS
Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestre e Doutor em Psiquiatria e Saúde Mental
Pós-doutor em Bioquímica
Presidente do Conselho Científico da ABDA


Leia acessando:
 http://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/331-o-mito-do-tdah-como-entender-o-que-voc%C3%AA-ouve-por-a%C3%AD.html

Conhecimento ao seu alcance.

"A Unesp Aberta é um ambiente de aprendizagem on-line e gratuito que oferece a oportunidade de formação e aperfeiçoamento em diversas áreas do conhecimento para pessoas com acesso a Internet no Brasil e no mundo. É uma iniciativa da Reitoria da Unesp (no âmbito das Pró-Reitorias de Graduação, Pós-Graduação e Extensão), juntamente com o Núcleo de Educação a Distância (NEaD/Unesp), que passa a disponibilizar gratuitamente os recursos pedagógicos digitais desenvolvidos para os cursos da Universidade. São cursos livres, sem certificação e assessoria pedagógica (tutoria)."

Escritora Cláudia de Villar .

Professora, escritora e contadora de histórias.

" RAMBO, UM PEIXE NO FANDANGO "
 (infantil)

Amizade, dedicação, desejo, sonho e fantasia.

http://claudiadevillar.blogspot.com.br/2012/05/vem-ai.html#comment-form

Educação,Tecnologia e Metodologia.

Este blog é muito interessante para professores,pais e alunos.
Há jogos educacionais,material didático,notícias sobre educação e textos para leitura.


Um dos textos interessantes é:
 Aumentar espaço entre as letras ajuda disléxicos a ler

Para quem gosta de ler.


UMA VISÃO DIACRÔNICA DA DÍADE: ESCOLA E GESTÃO

O LÚDICO COMO FORMA DE APRENDIZAGEM

AFETIVIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

O GLOBAL E O LOCAL: ECOLOGIAS POSSÍVEIS

OS FATORES AMBIENTAIS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

     Leia estes artigos em:



 

Atividades para o berçario com Pocoyo.

Saiba mais em:


http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/atividades-para-o-bercario-com-pocoyo/?goback=.gde_1520187_member_120873049

Jogos educacionais em ambiente digital.



Acesse o  link abaixo:


http://projetoinfo.blogspot.com.br/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Gestor Escolar


             Lendo estes dias sobre gestão escolar veio a imagem de minha primeira diretora. A escola ainda existe em um município da grande Porto Alegre.Vão-se trinta e tantos anos,quando lá cheguei recém formado cheio de sonhos e com uma sede de ensinar e aprender. Ainda estava cursando minha segunda faculdade e me desdobrava entre lecionar em uma escola particular, esta que era estadual e assistir aulas à noite. Nada de preocupação com o cansaço. O salário de professor ainda valia o esforço bem como a profissão era valorizada.
            Meu contato com a diretora desta “escola do interior” foi de respeito e admiração. Sua altivez não se dava por sua estrutura física e sim pela sua postura como educadora e administrativa. Haviam prós e contra sua forma de administrar. Fazia valer o que estava escrito nas orientações contidas na Lei. Chamava a atenção, e também era motivo de certas críticas feitas a meia boca e aos pés de ouvidos a sua rotina. Ao chegar na escola recebia no portão junto com o vice dos turnos e cumprimentava os alunos de forma solene chamando-os pelo nome. Um passar de olhos e já detectava se havia algum problema com este ou aquele. Um sorriso aos pais que conduziam seus filhos até lá e o portão era fechado. Conversa rápida com seus vices-diretores e lá se ia a cozinha. Saboreando um café mantinha uma boa conversa com as funcionárias. Saía da li e dava mais um tempo de prosa com o pessoal da secretaria. No caminho controlava as salas de aula. Já era hora do recreio e lá se ia a pequena sala dos professores. Conversava com um e com outro. Algum aviso de urgência era dado e se dirigia a sua sala. No turno da tarde realizava a mesma rotina, com um porém. Não se dirigia a sua sala. Saia para comparecer aos órgãos competentes.
            A escola ia muito bem se destacando tanto no aproveitamento, na organização, na integração da comunidade escolar, nos recursos e até um novo prédio foi construído em sua gestão. A intimidade profissional com aquela diretora foi aumentando com o passar de um tempo. Certa ocasião, num período vago surgiu uma oportunidade informal de conversar mais abertamente com ela. Questionei, com certo receio, a sua rotina na escola. Ali recebi uma lição. Respondeu-me que um administrador escolar antes de qualquer coisa deveria exercer o papel político escolar. Ao receber os alunos e pais tinha a oportunidade de dialogar com eles. Ao se dirigir ao refeitório e conversar com as funcionárias tomava ciência das necessidades diárias de alunos e professores. Quando chegava a secretária obtinha conhecimento administrativo e na sala dos professores a solução de pequenos problemas, junto com sua supervisora, numa conversa informal. Era desta forma que se inteirava de sua escola, resolvia situações que podiam se avolumar com o passar do tempo. Na sua sala tinha a oportunidade de programar reuniões, planejar atividades e atender casos mais complexos. A tarde, fazia a gestão política indo buscar, nos órgãos competentes, recursos para satisfazer as necessidades do estabelecimento de ensino do qual era diretora. Quando não conseguia seus objetivos nesta área buscava parcerias com a iniciativa privada. Meus vices se encarregam de conduzir a escola e eu de manter e aprimorar as condições para que todo o trabalho seja levado a termo com produtividade.
            Aprendi com ela que um gestor escolar não necessita ser aquela figura austera e presencial. A austeridade afasta e sua convivência amiúde com a comunidade escolar a vulgariza. Ele tem que determinar competências e proporcionar que todo o processo compartilhado que idealizou (em conjunto com sua comunidade escolar) chegue a termo e de modo produtivo. Confiança e cobrança de responsabilidades com sua equipe e valorização de cada ação em separado ou no seu conjunto é ponto indiscutível. Isto gera motivação para que se aprimore cada vez mais as ações da prática pedagógica. Aqui lembro de um outro gestor administrativo que conheci. Ele criou uma forma de agradecer e motivar sua equipe. Através de uma votação entre a comunidade escolar, na semana do professor, os eleitos como educadores, pais e alunos destaques recebiam um singelo diploma de honra por seus méritos. Uma mera atitude que servia de motivação e integração entre todos da comunidade escolar. Vi muitos colegas refletindo suas ações com esta atividade. Propostas de mudanças eram discutidas para que no ano seguinte houvesse uma concorrência mais acirrada sempre com o objetivo de melhoria da qualidade da aprendizagem.
            O gestor escolar deve ser um buscador de soluções, um integrador, um organizador, aquele que propõe, aceita mudanças, confia e determina ações de modo que toda a comunidade escolar reflita sobre a prática pedagógica. Indica competências para a execução do trabalho escolar e define o papel que cada um tem para que a escola volte a ser um lugar não só de saber, mas também de crescimento social, pessoal e de cidadania plena. Enfim, ele é um político educacional.

(Renato Hirtz – junho de 2012).
           


terça-feira, 12 de junho de 2012

Ciências de uma maneira descontraída.




No link há sugestões para tornar suas aulas de Ciências mais criativas através de jogos e ilustrações.



Fonte da imagem:

Docência transdisciplinar.

Em busca de novos princípios para ressignificar a prática educacional.
 (Autor: Rosamaria de Medeiros Arnt - Titulação: Doutor em Educação: Currículo  PUC - SP)
 
“A educação é apresentada como um caminho por onde passa a mudança, congregando a esperança de uma vida mais justa, mais equilibrada, nas relações com o meio ambiente, mais solidária e fraterna. Os professores enfrentam o desafio de motivar alunos desinteressados, desconectados do que acontece na escola. A escola parece desvincular-se da vida dos alunos, da comunidade onde se insere e dos próprios professores, funcionários e gestores que a compõem. A pesquisa desenvolve-se com base na abordagem qualitativa, através de experiências formadoras que possibilitam a aprendizagem, articulando o saber-fazer e a técnica a conhecimentos, significados e valores.”

Quer saber mais ? Acesse:

Educação Ambiental.



Estratégias para oDesenvolvimento em Educação Ambiental 

(Elaborada pela Profa Dra Maria de Lourdes Silva Serodio)

Para ler mais sobre o assunto acesse:


Notícias e novidades na educação do campo.


"A alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, como uma dádiva ou uma imposição, mas de dentro para fora, pelo próprio analfabeto e apenas com a colaboração do educador”.(FREIRE, Paulo)
 
Veja mais no link abaixo:


sexta-feira, 8 de junho de 2012

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS .

Para professores do ensino básico, fundamental e superior com conhecimento intermediário em tecnologia.






Introdução à Genética .



No link abaixo encontrará material em apresentação de slides para aulas de Introdução a Genética.


Oito filmes para refletir sobre biologia e ciências.

     Casualmente  na semana anterior revi o filme O curandeiro da selva.
     Em cada um dos filmes há uma série de questões que  podemos debater comn os alunos sobre metodologia científica,ética profissional, etapas e percalços de uma  pesquisa científica,as intervenções políticas e econômicas que envolvem o trabalho do pesquisador muitas vezes obstruindo o avanço na descoberta de alternativas de soluções para problemas que afetam a humanidade.
     Sugestões de Alice Dantas Brites, professora de biologia.


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Fonte da imagem:
http://achedownloads.com/filmes/o-curandeiro-da-selva-dvdrip-legendado

Material para aulas de biologia.



No link abaixo encontrará vídeos,questões de provas e concursos.Tudo relacioado a disciplina de Biologia.



Fonte da imagem:

Diferentes tipos de educadores.


Marcas de Batom no Banheiro...

      Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12 anos, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom que usavam.
      O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...
     Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam.
     Fez uma palestra de uma hora, mas no dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram....
     No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.
     O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
     Nunca mais apareceram marcas no espelho!
     Moral da história: Há professores e há educadores...
     Comunicar é sempre um desafio! As vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

(autor desconhecido)

terça-feira, 5 de junho de 2012

O efeito zapping na Educação


                Depois da geração Y dos anos 70/80 surge a partir dos anos 90 a geração Zapping. Sendo uma nova forma de entrar em contato com o conhecimento e,por conseqüência ,  manter uma relação interpessoal diferente coloca-se como um desafio não só aos educadores como também ao mercado de trabalho.
         Numa ascensão extraordinária estes jovens entram em contato com uma enorme facilidade com um uma carga violenta de informações gerada pelo avanço da tecnologia que reúne de forma inesgotável conhecimentos muito dinâmicos sobre todos os ramos da atividade humana inclusive em relação aos seus contatos interpessoais. Alguns estudiosos e especialistas no assunto tratam esta nova forma de crescimento  quase insidioso como um problema complexo de analisar  onde uma avalanche de dados são colocados diante do alunado ou mesmo de profissionais. Outros comparam esta condição ao surgimento do iluminismo, do renascimento e de outras tantas revoluções culturais em que o conhecimento ,antes de domínio restrito,passa a ser de acesso público.
      Explicando melhor, a geração zapping é aquela cujo berço foi praticamente um computador, com um controle remoto de TV como brinquedo, cresceu curtindo pequenos aparelhos eletrônicos, descobriu os games, manipulou muito cedo um celular e teve que aprender a conviver e dominar o avanço tecnológico voraz e veloz. Eles fazem parte de uma comunidade que está conectada num turbilhão de informações que se somam numa rapidez incrível, imediatas e que envolvem o mundo inteiro. Eles são peritos em zappear informações minuto a minuto. Agem como um fã ardoroso de televisão que alterna de canais a todo o momento. Na realidade ele está procurando programas que lhe interessam ou chamem sua atenção.
         A grande preocupação dos pesquisadores, dos educadores e de pessoas envolvidas em recursos humanos não é a quantidade de informações que este indivíduo entra em contato. A questão é da forma como estas informações são codificadas e decodificadas. É a maneira como este indivíduo trabalha e usa destes verdadeiros bancos de dados infinitos de informações quando entra no game da vida real e tem que produzir dentro do mercado de trabalho.
       Até a algum tempo, o máximo que tínhamos eram os gravadores, o vídeo - tapes e algumas formas de reprisar uma informação. Claro, além dos livros que trazem uma informação estática, na visão dos dias de hoje. A atenção aos noticiários, por exemplo, deveriam ser acompanhados de muita atenção e anotações para não perdermos o famoso “fio da meada”. Não havia muitas alternativas de retomada de informações.Fatos ocorriam e não podiam ser repetidos. Experiências e transformações não podiam ser reconstituídas. Tudo isto levava a uma maior concentração diante de novos conhecimentos. Hoje o conhecimento passa a ser facetado e superficial.O aprofundamento das questões que envolvem novos conhecimentos são rápidos e focados no imediatismo da informação. A síntese de muitos dados que se colocam a nossa frente de forma imediata e simultânea gera um novo tipo de pensar o mundo. É uma forma intensa e infinita provocando alternâncias de escolhas  que chamam a atenção ou que são mais interessantes. Fragmentadas estes dados o educando torna-se suscetível aos apelos da globalização, zappeando ,por conseqüência para aquilo que lhe é satisfatório. Desta forma traz para suas relações pessoais o mesmo efeito do zapping. Ao se colocarem diante de uma situação problema, algo desinteressante ou não apaixonante partem em busca em busca de outra informação mais interessante. Partem do princípio de que podem tudo e de tudo se livrar ao simples toque de um botão ou de uma tecla. Na escolha da profissão, no mercado de trabalho e nas suas relações amorosas, inconscientemente, ocorre às mesmas coisas. Tornou-se desinteressante certamentente ocorrerá uma troca de canal.
         E como lidar com tudo isto? Voltamos a bater na mesma tecla. O acompanhamento familiar. Tomar contato com toda a tecnologia é importantíssimo, mas regrar o uso e a forma como, principalmente a internet pé usada é de importância vital.Isto dá trabalho, mas a educação começa no primeiro ano de vida. Os pais devem analisar com que profundidade e entendimento seus filhos estão usando todo este manancial da Internet. Não devem deixa-la como babá de seus pimpolhos como foi a TV nas gerações anteriores. Mesmo com todo o avanço não podemos esquecer que esta geração Z inicia sua história de vida com fragilidade de conhecimento e de discernimento do certo e do errado. Do real e irreal.Esta geração é impelida a estabelecer relações interpessoais com um grande número de “amigos”, de “seguidores” e de “fãs” pois participam das redes sociais desde muito novinhos. Há vantagens e desvantagens neste processo. A vantagem é saber lidar com as diferenças e divergências. Um fator nocivo é que introspectam a capacidade de livrar-se, de bloquear ou eliminar o grupo, tribo ou contato como num passe de mágica se estes não apresentarem mais interesse ou deixarem ser coniventes com seus princípios .Perdem rapidamente a ideologia familiar ou a adquirem uma ideologia de grupo. Nem sempre estes grupos são tão interessantes ou produtivos para a sociedade. Passam a pensar como coletivo e muitas vezes perdem sua individualidade.É papel dos pais iniciar todo um trabalho de conscientização dos valores individuais e coletivos já na primeira infância, do direito de sua individualidade, da participação em grupos e ter seguidores produtivos. A continuidade deste processo se dará na escola que através da escolarização e da educação deste indivíduo, pois educação é um processo de construção. O professor não tem uma varinha mágica para descobrir as potencialidades existentes no adolescente. Pais e educandos esperam da escola aquilo o mesmo efeito Zapping quando deixam sob a responsabilidade da instituição de ensino expectativas uma solução rápida, imediata e idealizada por eles para seu filho. Os educando devem pensar seriamente sobre esta nova forma de aquisição de conhecimento e como lidar produtivamente com ele para auxiliar o educando na descoberta de sua identidade, de suas habilidades, seus gostos e suas preferências. Deve ensinar que na vida sempre há escolhas e que não podemos fazer zapping de todas as situações que nos incomodam. Pais e escola diante de tantas opções inebriantes devem buscar formas para seus pupilos entenderem que a frustração é algo inerente ao seu caminhar pela vida.
Muito antes do conteúdo (ele está ao alcance de suas mãos, já falamos) o educando necessita orientações e técnicas para aprofundar o entendimento deste mundo de informações e, a saber, lidar com situações problemas que se apresentarão quando ultrapassar os portões de sua escola.
(Renato Hirtz – junho de 2012)